O mês de outubro marca o início da alta temporada de pesca esportiva em Palmas, segmento que vem ganhando destaque no turismo e na economia da Capital. Nesta época, o aumento do nível da água do lago com o período chuvoso torna os peixes mais ativos e próximos da superfície, favorecendo a prática.
O tucunaré é o grande protagonista da temporada. Reconhecido por sua força, beleza, agilidade e pelas acrobacias que realiza ao ser fisgado, o peixe é considerado um dos mais esportivos do País. Essas características fazem dele um dos alvos mais valorizados da pesca esportiva, atraindo praticantes de diferentes regiões do Brasil e até do exterior. Em Palmas, os exemplares encontrados no lago podem atingir portes expressivos, o que amplia ainda mais o interesse e consolida a cidade como destino de referência para a atividade.
A pesca esportiva também contribui diretamente para a movimentação da economia local. Durante a alta temporada, Palmas recebe visitantes de diversos estados, gerando impacto positivo na rede hoteleira, bares, restaurantes, locadoras de barcos e outros serviços turísticos.
Para a Agência Municipal de Turismo (Agtur), a prática fortalece a imagem da Capital como destino turístico diversificado. “Palmas reúne condições únicas para o turismo da pesca esportiva, unindo a beleza natural do lago à prática sustentável que valoriza o meio ambiente e movimenta a economia. Temos ainda o clima favorável durante todo o ano, infraestrutura de apoio ao visitante e fácil acesso ao lago. Palmas oferece condições diferenciadas para a prática da pesca esportiva”, destaca a presidente da Agtur, Ana Paula Setti Nogueira.
Pesque e solte
A modalidade pesque e solte, cada vez mais valorizada, alia lazer, preservação ambiental e geração de renda. De acordo com o guia de pesca Cristian Zwetzch, a prática carrega valores ambientais e sociais. “A principal característica da pesca esportiva é o zelo e cuidado com o peixe, sempre pensando no bem-estar do animal”, explica. Ele reforça ainda que os grupos se comprometem em recolher todos os resíduos produzidos, evitar queimadas e colaborar na fiscalização ambiental.
Texto: Bruna Moura Souza – estagiária sob a supervisão da jornalista Josiane Mendes
Edição: Iara Cruz