A Escola de Saúde Pública de Palmas (Espp), vinculada à Secretaria Municipal de Saúde (Semus), promoveu nesta terça-feira, 21, a Oficina de Manejo Clínico da Intoxicação por Metanol. O evento, realizado no auditório da Espp, reuniu médicos e enfermeiros da Rede Municipal de Saúde. A capacitação teve como objetivo qualificar os profissionais para o reconhecimento precoce dos sinais clínicos e laboratoriais da intoxicação, orientar sobre condutas seguras e garantir o encaminhamento ágil dos pacientes aos centros de referência.
O curso também buscou fortalecer a rede de assistência, padronizar protocolos e prevenir novos casos por meio da disseminação de informações. A palestrante e médica Gisele Batista destacou a importância da preparação dos profissionais diante de possíveis casos suspeitos. “Abordamos os casos que têm ocorrido em outros estados e a necessidade de preparar os profissionais de Palmas para identificar rapidamente os sintomas e realizar o tratamento correto. Temos um caso suspeito, ainda não confirmado, por isso é essencial que todos estejam atentos e preparados.”
O médico Miguel Garcia ressaltou a importância da atualização contínua. “Foi uma excelente qualificação. Nós, médicos, precisamos estar sempre atualizados. É um tema que vimos na faculdade, mas fazia muitos anos que não participava de algo assim. É uma realidade que pode chegar até nós, por isso é fundamental investir em medicina preventiva, estar informado e preparado”, afirmou.
A médica Lilian Vilela também destacou a relevância da qualificação. “Primeiro, quero agradecer, o curso foi excelente. O tema da intoxicação por metanol é novo e exige muita responsabilidade nas condutas médicas. Foram explicadas todas as abordagens terapêuticas, desde o atendimento na unidade básica de saúde até o pronto atendimento, além dos fluxos para regulação terciária no Hospital Geral de Palmas.”
Texto: Daniel Reis
Edição: Juliana Matos