A estudante Silvana Rodrigues, 27 anos, levou o cãozinho Robero, de 2 anos, para receber a coleira repelente e a imunização antirrábica. Ela estava acompanhada da filha Maria Luiza, de 10 anos. “Tenho três cachorros e estava aguardando essa ação. Gostei do que aconteceu no fim de semana, porque pude trazer um de cada vez. Depois também quero agendar a castração pelo Castra Pet”, contou.
A vigilante Welma Ribeiro de Amorim, 38 anos, soube da mobilização pelo Instagram e aproveitou para levar sua cadela Ravena, de 11 meses. “Achei importante trazer ela neste sábado. Não queria comprometer minha rotina durante a semana, mas com essa extensão de horário consegui acompanhar”, relatou. Ela acrescentou que mantém as vacinas da cadela sempre em dia, além de outros cuidados com a saúde do animal.
De acordo com a coordenadora de Vigilância e Controle Vetorial da Unidade de Vigilância e Controle de Zoonoses (UVCZ), Lara Betânia Araújo, a estratégia tem como objetivo ampliar a proteção dos animais e reduzir os riscos de transmissão da leishmaniose visceral. “O uso da coleira repelente e a vacinação contra a raiva são medidas essenciais para prevenir doenças graves e preservar a saúde tanto dos pets quanto das famílias”, destacou.
Plano de Ação
A iniciativa integra o Plano de Ação para Intensificação da Vigilância e Controle da Leishmaniose Visceral (2024-2027), que prevê o encoleiramento de cães domiciliados em áreas consideradas de alto risco para a transmissão da doença em humanos.
Nesta etapa, o foco são os bairros Bela Vista, Santa Fé, Santa Fé II, Santa Fé III, Santa Fé IV, Setor Sul, Taquaralto, Setor Industrial de Taquaralto, Belo Horizonte, Maria Rosa, Palmas Sul, Vista Alegre, Morada do Sol II, Morada do Sol III, Vale do Sol, Jardim Laila, Sol Nascente, Jardim Paulista e Jardim Canaã.
Texto: Rodrigo Marques
Edição: Juliana Matos